Embarcação transportava combustível e pegou fogo em 8 deste mês, de outubro, após um dos tonéis com óleo explodir, no porto, no município de Chaves, no Marajó
Uma das quatro vítimas da explosão em uma embarcação ocorrida no dia 8 deste mês, em Chaves, no Marajó, recebeu alta do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Waldemar Amaral da Trindade, de 57 anos, chegou ao hospital em 9 de outubro, foi intubado e após um período na UTI, conseguiu se recuperar e ir para a enfermaria, até receber alta nesta quinta-feira (21).
“Eu agradeço muito a minha saída a Deus e a essa equipe que me ajudou em todos os momentos. Sou grato a todos eles. Desde que aconteceu o acidente, eu só lembro do momento em que pulei n'água para me salvar e já estava aqui no hospital. Tenho certeza que se eu não viesse para cá jamais estaria vivo. Tive muito medo de morrer. Em todos os momentos, eu pensava no meu filho e pedia a Deus para sobreviver. Ele ouviu e agora eu vou para casa. O meu coração está feliz”, disse Waldemar Trindade, ao sair do HMUE.
A embarcação que transportava combustível entrou em chamas na tarde da sexta-feira (8), após um dos tonéis com óleo explodir. O barco estava no porto de Igarapé-Miri, no município de Chaves, no Marajó. Ao todo, seis pessoas ficaram feridas. Dois deles foram atendidos no hospital Municipal de Chaves e tiveram alta após as melhoras.
Para o resgate dos demais quatro feridos, que apresentaram queimaduras, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) montou uma força-tarefa articulando apoio com o Estado do Amapá, para os primeiros atendimentos aos feridos, tendo em vista a proximidade do município de Macapá com o local do acidente. Uma equipe do estado vizinho realizou o resgate aéreo dos primeiros feridos, conduzindo-os para o hospital da capital amapaense.
Simultaneamente, uma equipe técnica da Sespa, contando com médicos e enfermeiros, sendo uma enfermeira especialista em atendimentos a queimados do Hospital Metropolitano, decolou do Pará para o Amapá, com medicamentos e suprimentos médicos para os primeiros atendimentos e a estabilização dos quatro pacientes até que eles pudessem ser transferidos para o Hospital Metropolitano.
Desses quatro, dois seguem internados no HMUE e outro não resistiu aos ferimentos. A Sespa ressalta que não divulga quadro clínico de pacientes a pedido dos familiares e em respeito à privacidade dos pacientes.
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