quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Acusado de triplo homicídio de jovens em Altamira, PA, é condenado a 30 anos de prisão

Em Altamira, sudoeste do Pará, Avilson Lopes de Abade Espíndola, acusado pelo triplo homicídio de jovens em 2017 foi condenado a 30 anos e quatro meses de prisão na última terça-feira (25), três anos e 10 meses após o crime. As investigações apontaram que as vítimas foram mortas por engano.


Ao longo da terça-feira (25), parentes das vítimas Magid Mauad, Paulo Ricardo e Claudinei Almeida, manifestaram silenciosamente em frente ao Fórum de Altamira, enquanto aguardavam o resultado do tribunal do júri.


Para os familiares, foi um dia difícil, mas aguardado como uma forma de amenizar o sofrimento pela perda dos jovens, brutalmente assassinados. "Conseguimos o nosso júri popular e estamos na expectativa de uma vitória justa", conta Jéssica Bezerra Alves, irmão de Paulo Bezerra.


As investigações da polícia apontaram quatro envolvidos nos assassinatos, dois deles morreram em confronto com a polícia, em Altamira e no Paraguai. Um terceiro, identificado como Cleberson Almeida, participou da audiência como testemunha de acusação e prestou depoimento por videoconferência.


Somente Avilson Lopes sentou no banco dos réus para responder pelo triplo homicídio. A sentença saiu um pouco antes das 8h da noite e Avilson foi acusado sob pena de 30 anos e quatro meses, a ser cumprida em regime fechado no presídio de Marituba, Região Metropolitana de Belém.


“O réu Avilson foi condenado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo torpe e pela impossibilidade de defesa da vítima e da sucessão criminosa", explica Renata Cardoso, promotora de justiça que acompanha o caso.


A defesa do acusado reconheceu a decisão e revelou que o próprio Adilson não quer recorrer contra essa medida. Os parentes das vítimas comemoraram, aliviados, o resultado do julgamento.


Crime

Os jovens estavam em visita a um amigo, no bairro São Joaquim, quando foram mortos na porta da residência. Uma testemunha disse à polícia que os bandidos chegaram a pé e todos estavam armados. Magid foi alvejado do lado de fora, Paulo foi morto na porta da casa e Claudinei tentou fugir, mas foi alçando e executado dentro do banheiro. O dono da casa conseguiu escapar pelo muro. Os criminosos teriam usado um carro prata de apoio, que foi estacionado há alguns metros da residência.

0 comentários:

Postar um comentário